A relação com as chefias nas redes sociais

A interação dos profissionais nas redes sociais acontece mais com os colegas de trabalho do que com as chefias diretas. Segundo o «Randstad Workmonitor», 61% dos inquiridos globais afirmam estar ligados numa rede social, como «Facebook» ou «Instagram», com os seus colegas, baixando o valor para 35% quando se trata de «amizade» nas redes sociais com a chefia direta.

No que concerne a Portugal, 72% dos inquiridos indicam estar ligados nas redes sociais com colegas de trabalho, baixando para 40% quando se trata de estar ligado no «Facebook» ou no «Instagram» com o chefe direto.

O estudo «Workmonitor», da Randstad, foi lançado na Holanda em 2003, depois foi implementado na Alemanha e agora cobre 33 países em todo o mundo. O último país a entrar foi Portugal, em 2014. O estudo engloba a Europa, a zona Ásia-Pacífico e as Américas. O «Randstad Workmonitor» é publicado quatro vezes por ano, fazendo com que as tendências de mobilidade sejam visíveis a nível local e global.

O índice de mobilidade do «Workmonitor», que traça a confiança dos colaboradores de empresas e capta a sua probabilidade de mudar de emprego nos próximos seis meses, fornece uma compreensão real dos sentimentos e das tendências no mercado de trabalho. Para além da mobilidade, o estudo compreende a satisfação e a motivação pessoal, assim como um conjunto de perguntas temáticas.

O estudo é realizado on-line entre funcionários com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, que trabalham o mínimo de 24 horas por semana num emprego pago (não trabalhadores por conta própria). O mínimo é de 400 entrevistas por país. O Survey Sampling International (SSI) é utilizado para fins de amostragem. O primeiro inquérito de 2018 realizou-se entre 10 e 26 de janeiro de 2018.

O relatório completo do «Randstad Workmonitor» pode ser consultado aqui.