O trabalho de coaching com uma equipa assume um papel de grande importância para que esta se desenvolva. Os benefícios que daí decorrem são enormes.
Por Adelino Cunha
Trabalhar coaching com equipas é algo cada vez mais importante no desenvolvimento de qualquer equipa, já que gera enormes benefícios. Dessa lista destaco:
– aumento da capacidade de se mostrar o compromisso da organização em desenvolver as suas pessoas;
– investimento de longo prazo no alto desempenho das pessoas e na eficácia e na geração de resultados;
– melhoria do trabalho de equipa, dos níveis de felicidade e da relação entre as pessoas, o que gerará maior produtividade;
– fidelização dos colaboradores-chave, evitando custos de reformação, perda de conhecimento e queda na produtividade, com a saída desses elementos, potenciando a retenção de talento;
– melhoria da relação custo-benefício para alocar recursos no local certo, maximizando as capacidades de cada pessoa.
O team coaching deve ser aplicado a equipas pequenas (máximo de 10 pessoas) e deve ser sempre combinado com o trabalho de executive coaching ou life coaching, ou seja, trabalho individual com cada elemento da equipa. Sabemos que há informação pessoal que não é partilhada em grupo e que só através do trabalho individual é possível melhorar cada um na relação com o grupo, de forma combinada com o trabalho de team coaching.
O team coaching aplica muitos dos princípios do coaching a «seres vivos» que são as equipas, que têm dinâmicas e necessidades próprias e diferentes do trabalho com apenas uma pessoa, sendo diferente da formação, do treino ou da consultoria, embora muita gente os confunda. As organizações de topo a nível global escolhem criteriosamente quem são os seus coaches e ainda com maior atenção os que podem ter a experiência e o conhecimento para poderem entender as dinâmicas próprias das equipas, pois o impacto é maior e mais profundo quando se trabalha grupos, sejam eles equipas de gestão, equipas comerciais, equipas de desenvolvimento ou produção ou equipas desportivas.
Para que o team coaching seja uma ferramenta credível, nunca deve ser usado para «caça às bruxas» ou para se obter informação para manipular colaboradores, mas sim para um real desenvolvimento das equipas. Para isso é fundamental que a confiança entre o coach ou a equipa de coaches e os coachees se instale, pelo que devemos ter coaches genuínos e competentes a fazer team coaching em qualquer equipa.
»»» Adelino Cunha é chief executive officer (CEO) da Solfut – I Have The Power, um centro de treino de pessoas para o êxito, com sede no Porto. A Solfut – I Have The Power conta com clientes em mais de 25 países, espalhados por quatro continentes, nomeadamente África do Sul, Brasil, Espanha, Japão, México, Peru, Reino Unido e Venezuela. Com uma atuação abrangente e diversificada a nível pessoal e profissional, o centro está organizado em sete academias que agregam cursos, programas, livros e palestras nas áreas comportamental, de liderança, de programação neurolinguística (PNL) e de coaching.