A Aguirre Newman procedeu ao estudo de migração das empresas no mercado de escritórios do concelho de Lisboa, desta vez para 2015 e 2016, com o objetivo de identificar as zonas de proveniência das empresas, bem como as respetivas zonas de destino e detalhando exaustivamente o take-up de escritórios dos últimos dois anos.
Foram analisadas mais de 450 operações de arrendamento, quantificando áreas de escritório ocupadas, zonas de origem e de destino, bem como os respetivos sectores de atividade das empresas.
Identifica-se ainda as operações que correspondem a aumento de área por crescimento orgânico das empresas, assim como as operações que correspondem a primeiras ocupações, como start-ups.
O estudo envolveu 458 operações de escritórios, sendo 257 relativas ao ano de 2015 e 257 relativas ao ano de 2016. A área total transacionada foi de 291.298 metros quadrados (144.513 em 2015 e 146.785 em 2016).
Com a realização deste estudo, foi possível retirar diversas conclusões sobre a mobilidade das empresas no mercado de escritórios de Lisboa durante o período 2015 / 2016. Por exemplo:
– Lealdade à própria origem – Em 2015, cerca de 45% do número de transações (equivalente a 46% da área contratada) e, em 2016, 46% das transações (com um peso de 59% da área contratada), foram realizadas dentro da mesma zona.
– Peso do início de atividade – Cerca de 14% do número de transações (correspondente a 8% da área transacionada) ocorridas em 2015, e cerca de 9% do número de transações (correspondente a 3% da área transacionada) ocorridas em 2016, foram resultantes de empresas que iniciaram atividade nesses anos.
– Necessidade de área como fator de decisão de mudança em 2016 – Concluiu-se que 53% das transações registadas em 2016 correspondem a um incremento de área ocupada face à ocupação anterior, ou seja, mais de metade do número de transações foram mudanças de escritórios mais pequenos para escritórios maiores e/ ou contratação de área adicional na mesma morada.
Mais dados do estudo aqui.