A RTP é a operadora do serviço público de Rádio e Televisão de Portugal. Referência cultural para as pessoas no nosso país, tem uma história única, construída ao longo de décadas, e a sua oferta integra um universo rico e diverso de oito canais de televisão, sete estações de rádio e marcas on-line.
Texto: Redação «human» Fotos: DR
Hugo Rosado, o Diretor de Recursos Humanos, diz que «enquanto operadora pública de media, a RTP atua em torno dos valores comuns aos serviços públicos europeus: universalidade, independência, excelência, diversidade, responsabilidade e inovação». Mais: «Eleva a sua missão, inovando com propósito e mantendo o compromisso de, para além de formar, informar e entreter, contribuir para enriquecer a vida dos cidadãos e da comunidade, sendo um exemplo de responsabilidade social e proximidade.»
O responsável refere ainda: «A RTP privilegia, na sua oferta de conteúdos e serviços, um aprofundamento dos valores da diversidade, alargando o número de formatos, conteúdos e serviços que oferece; da inovação, permitindo a produção de conteúdos e serviços inéditos; de qualidade/ excelência, mantendo na produção de informação e na oferta de conteúdos e serviços todos os critérios que fazem da RTP a marca de confiança dos portugueses.» Sintetizando, Hugo Rosado diz que «a RTP é uma grande empresa cujo ativo mais relevante são os seus profissionais», uma empresa que «aposta no desenvolvimento de competências e numa cultura de colaboração e respeito, bem como numa liderança que valoriza a diversidade, o talento e o equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional». E «liga consumidores, cidadãos e clientes».
A empresa tem vindo a adotar diversas estratégias para atrair e reter talento, «alinhando-se às melhores práticas do mercado», assinala o responsável, para logo detalhar:
– «Flexibilidade e equilíbrio entre vida profissional e vida pessoal – oferecemos opções de trabalho remoto e horários flexíveis, permitindo aos trabalhadores conciliar melhor as suas responsabilidades profissionais e pessoais.»
– «Investimento em desenvolvimento profissional – disponibilizamos programas de formação contínua e oportunidades de progressão na carreira, promovendo o crescimento e a evolução dos trabalhadores.»
– «Ambiente de trabalho inclusivo e colaborativo – promovemos uma cultura organizacional baseada na diversidade e na inclusão, criando um ambiente de trabalho onde todos se sentem valorizados e motivados.»
– «Comunicação interna eficaz – os trabalhadores têm de se identificar com a marca RTP, o que exige uma comunicação clara e consistente sobre os valores, a missão e as oportunidades; uma comunicação interna eficiente permite alinhar a imagem da marca com a realidade do ambiente de trabalho.»
– «Benefícios adicionais – além de salários competitivos, a RTP oferece benefícios como seguros de saúde e programas de bem-estar, contribuindo para a satisfação e a fidelização das suas pessoas.»
Ou seja, a empresa «tem demonstrado um compromisso contínuo em criar um ambiente de trabalho atrativo e sustentável, alinhando-se às melhores práticas do mercado para atrair e reter talento», diz Hugo Rosado. E «continua a investir na adaptação às mudanças do mercado e às necessidades dos trabalhadores para manter a posição de empregador de referência».
«É necessário alinhar a cultura organizacional e a transformação digital, preparando os trabalhadores para mudanças constantes e investir numa cultura de aprendizagem contínua, onde a adaptação às novas tecnologias seja vista como oportunidade, não como ameaça», refere Hugo Rosado, Diretor de Recursos Humanos da RTP.
Transição digital e outros desafios
Atualmente, o principal desafio da RTP é a concretização da transição digital. Hugo Rosado diz que «não é uma mera questão tecnológica, mas antes um conjunto de ações articuladas, de alteração da organização e processos, novas competências e nova imagem e comunicação, para conseguir atrair a atenção dos públicos mais jovens, sem deixar de satisfazer aqueles que há muitos anos seguem o serviço público de media». Para esse desafio da transição digital, procuram «rejuvenescer o quadro de pessoal com novas contratações onde se privilegia as competências digitais, a capacidade de aprendizagem contínua, a criatividade e atitudes e comportamento orientados por elevados padrões de ética, rigor e lealdade», explica o responsável.
Mas existem outros desafios. Integrar a gestão de pessoas com as novas tecnologias, aponta o responsável, «exige uma abordagem estratégica que reconheça tanto o valor humano quanto o potencial transformador das inovações tecnológicas». Ou seja: «É necessário alinhar a cultura organizacional e a transformação digital, preparando os trabalhadores para mudanças constantes, e investir numa cultura de aprendizagem contínua, onde a adaptação às novas tecnologias seja vista como oportunidade, não como ameaça. Estamos a trabalhar no sentido de incorporar a IA nos nossos processos, designadamente na automatização de tarefas rotineiras.»
A RTP tem vindo a adaptar-se à transformação digital e às novas formas de consumo, designadamente de streaming e redes sociais. Está a acelerar a sua renovação tecnológica, nas operações de televisão, rádio e digital, procurando uma evolução que conduza a maior convergência e eficiência. E também na área corporativa estão a ser feitos investimentos, voltados para o aumento da produtividade e da eficiência.
Hugo Rosado fala de «um conjunto de reformas estruturais que visam modernizar a empresa, melhorar a sua eficiência e garantir a continuidade do serviço público de media mantendo a sua sustentabilidade financeira». Está em curso um plano de saídas voluntárias e prevê-se a contratação de novos profissionais, focados em competências digitais. Para o responsável, «a sustentabilidade da RTP dependerá da implementação eficaz destas reformas, da adaptação às novas exigências do sector audiovisual e da obtenção do financiamento adequado».
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»» DESTAQUES
1.847 É o total de trabalhadores na empresa, com média de permanência de 25 anos. Hugo Rosado salienta que o turnover é bastante baixo, «o que consubstancia que as políticas de retenção de talento e de atratividade no mercado e o investimento cada vez maior no employer brand têm obtido resultados».
41% A percentagem de mulheres na empresa, que tem vindo a crescer. O Diretor de Recursos Humanos salienta que «a aposta na igualdade de género tem sido uma das prioridades da RTP», referindo que nos últimos quatro anos as contratações para o quadro de pessoal foram de 51% de trabalhadores femininos e 49% masculinos. «É nossa intenção reforçar cada vez mais a aposta numa distribuição mais equitativa em termos de género», diz.
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»» DISTINÇÕES
– «Randstad Employer Brand Research», da Randstad: integra o ranking
– «Empresa de Excelência para Trabalhar em Portugal», da revista «human»
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»» A EMPRESA
RTP – Rádio e Televisão de Portugal
Sede: Lisboa
Atividade: Atividades de Rádio e Televisão
Número de colaboradores: 1.847 (763 mulheres, 1.084 homens)
Média de idades: 52 anos
Antiguidade média: 25 anos
Colaboradores em trabalho remoto: regime híbrido 36%
Site: www.rtp.pt