Estudantes apresentam ideias de negócio

No top 10 das melhores ideias de negócio da segunda edição da «European Innovation Academy, EIA», a que o Banco Santander se associou, estão presentes 18 estudantes de universidades e institutos politécnicos portugueses. Em oito das 10 equipas vencedoras há um ou mais estudantes nacionais.

O Instituto Superior Técnico, a Universidade do Porto, a Universidade NOVA de Lisboa (NOVA SBE, NOVA IMS, FCT e FCSH), a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia, o Instituto Politécnico da Guarda, o Instituto Politécnico de Setúbal, o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, a Universidade de Évora e a Universidade da Madeira são as Instituições de ensino superior nos projetos selecionados.

As equipas finalistas tiveram a oportunidade de apresentar as suas ideias a um grupo de investidores de risco internacionais e foram premiadas pelos projetos que desenvolveram.

Os prémios da «EIA» incluem uma oportunidade única de contacto com aceleradoras e incubadoras de empresas de topo, tais como a Alchemist Accelerator, Dybaw Venture Capital, AG Consulting, Hunter & Bard, Pitch60 e a Nixon Peabody.

Eis a lista das 10 equipas vencedoras da edição de 2018:

– Plum – plataforma digital que liga expatriados que buscam comida caseira, fresca e saudável;

– Baby Sisters – Plataforma de elevada qualidade que oferece serviços de babysitters profissionais on-demand;

– Paralegal Bot – Plataforma de consultoria legal com base em inteligência artificial (IA).

– Navismart – Plataforma de troca de informação que visa otimizar o tráfego marítimo e as operações portuárias, fornecendo aos donos dos barcos informação em tempo real durante a atracagem (em simultâneo, ajuda portos e marinas a organizarem o seu fluxo de informação);

– Proco – Solução que junta estudantes, empresas e universidades, resolvendo muitos dos problemas do mercado de recrutamento com projetos conjuntos;

– Gitsmart – Solução inovadora na área de recrutamento de TI (tecnologias de informação), reduzindo a quem procura o desperdício de tempo com candidatos não qualificados;

– Pause – Plataforma direcionada a estudantes que visa criar uma comunidade que encoraja e acaba com os estigmas da saúde mental e da necessidade de pedir ajuda quando esta é de facto necessária;

– Bellas (na foto) – Solução que disponibiliza serviços de beleza on-demand de profissionais credíveis e de confiança;

– Copito/ BeGreen – Copos reutilizáveis conectados com uma aplicação interativa, que não só motiva à reutilização como fornece informação de consumo;

– WeLive – Plataforma social que procura ajudar pessoas sem-abrigo, ligando-os a voluntários, abrigos e organizações de auxílio.

Para além das 10 equipas vencedoras foi ainda sorteado uma décima-primeira vencedora, a Impower, solução que visa melhorar a qualidade de vida de pessoas com incapacidade colocando-as em contacto com entidades empregadoras, ajudando assim a combater a discriminação laboral. Também esta equipa conta com dois participantes de uma universidade portuguesa.

A final teve lugar na passada sexta-feira no Centro de Congressos do Estoril, precisamente no dia que o presidente executivo do Banco Santander Totta, António Vieira Monteiro, visitou o local.

O programa «Santander Universidades» proporcionou a 100 estudantes de 20 instituições de ensino superior nacionais, de norte a sul de Portugal, a participação na maior academia de inovação digital da Europa, que se realizou entre 15 de julho e três de agosto.

O Banco Santander atribuiu diretamente 50 bolsas, enquanto as restantes foram participadas pelas instituições de ensino superior parceiras do «Santander Universidades».

A segunda edição da «EIA» acolheu 500 jovens de 75 países para testarem as suas ideias de negócio, com o foco a estar nas tecnologias relacionadas com a robótica e a inteligência artificial (IA). O «Santander Universidades» e a Câmara Municipal de Cascais foram os principais parceiros da «EIA».

O Banco Santander, através do «Santander Universidades», assume o compromisso de promover as melhores práticas na resposta aos desafios da sociedade portuguesa, sendo já uma referência a nível nacional no que diz respeito à promoção do ensino superior. O banco investe anualmente cerca de sete milhões na área de responsabilidade social e corporativa.