Ericsson ConsumerLab
5G reforça controlo dos pacientes sobre a sua saúde

Os consumidores vão assumir um maior controlo na monitorização da sua saúde com wearables quando o 5G melhorar a fiabilidade e a segurança. Os diferentes players da indústria contam com um aumento do acesso on-line a dados centralizados de pacientes para disponibilizarem melhorias aos serviços de saúde. São conclusões do Ericsson ConsumerLab, destacando-se a forma como as consultas on-line irão reduzir o tempo de espera dos pacientes.

Por Mário Sul de Andrade

 

A multinacional tecnológica Ericsson publicou mais um estudo ConsumerLab designado «From Healthcare to Homecare». Aí revela as perspetivas dos consumidores sobre o impacto do 5G no futuro dos cuidados de saúde e o processo de transformação dos cuidados de prevenção, de rotina e pós-operatórios.

O relatório indica que as redes de próxima geração serão determinantes no processo de transformação do sector da saúde, oferecendo maior eficiência nas transmissões num ecossistema de feedback e alertas, mobilidade e baixa latência. As redes tornar-se-ão um veículo para um alargado espectro de aplicações, incluindo a monitorização remota através de wearables preparados para fins médicos, interação virtual entre o médico e os seus doentes e cirurgias remotas através de robótica.

Entre as principais conclusões, destaque para a descentralização dos cuidados de saúde, que alteram o foco dos hospitais para as casas dos pacientes. Além disso, a centralização dos dados dos doentes está a aumentar, transformando os hospitais em data centers. O aumento da dependência dos wearables e dos tratamentos remotos torna o 5G essencial para facultar serviços fiáveis e seguros. As crescentes expectativas dos consumidores, o acesso imediato aos dados dos pacientes e o aumento da utilização da Internet estão a definir a forma como os players não tradicionais estão a revolucionar o sector dos cuidados de saúde.

Este relatório aborda perspetivas a partir de um inquérito on-line elaborado junto de 4.500 utilizadores de banda larga móvel na Alemanha, no Japão, na Coreia do Sul, no Reino Unido e nos Estados Unidos, e ainda de um inquérito efetuado a 900 responsáveis por decisões em seis indústrias destes países – cuidados de saúde, seguros, empresas de tecnologia médica, operadores de telecomunicações, empresas de desenvolvimento de aplicações ou agregadores e instituições governamentais responsáveis por regulamentação.

 

Mais informações sobre o estudo aqui.